segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Realidade I

Bom, na verdade nem sei por onde começar (será que todos que um dia ousaram escrever algo, começaram assim?), mas na verdade muita coisa me deixa na dúvida. A primeira delas é: qual o nome que usarei pra salvar este documento (já que o escrevo no Word, por medo de errar em algo e o corretor ortográfico me dar uma força)?
É inacreditável como uma pessoa formada em “Letras” pode ter medo de errar na escrita. Também com tanta mudança que acontece (posso me apoiar na recente, já que não me lembro de nenhuma outra), nem tem como realmente decorar o que se passam nessas mudanças. Sempre vejo as viagens de algumas pessoas e às vezes me sinto um perfeito idiota em não “viajar”. Todos têm o seu momento de loucura e acho que, em plenos vinte e seis anos da “longa estrada da vida” (nossa, tanta coisa boa pra eu lembrar), realmente ainda não sei realmente onde injetar minha loucura.
Sinto-me triste, outrora revoltado e, muitas das vezes completamente feliz em não saber ainda o que fazer. (... devo fazer uma pausa, porque o corretor ortográfico do Word, a todo instante me interrompe, ao deixar as linhas sublinhadas de verde, mas fazer o que, está errado).
Poderia pensar como Paulo Coelho, que mencionava seu descontentamento em já ser adulto e ver que algumas pessoas, ao ter a sua idade, já eram mundialmente conhecidas, os Beatles, por exemplo, e ele ainda não ser. Mas eu também penso assim às vezes (eu sei o que você vai se perguntar: quem você conhece que é mundialmente conhecido? Eu te respondo: ninguém, mas muitos amigos meus já tomaram um grande rumo na vida), gostaria de ter plena certeza de algumas coisas.
Penso também na música que toca no “Winamp”: “Double Talkin’ Jive” – “Conversa fiada” (só sei por que fui verificar no site de letras e traduções de músicas. Mas, possa ser que isso realmente seja somente mais uma “conversa fiada”. Vou parar por aqui, porque não estou com muita coisa fluindo e, ainda estou a fim de ler um pouco de “Terras do Sem Fim”.

domingo, 28 de novembro de 2010

...e-mail à Jeff...

E aí cara, tudo bem? Estou com saudades das conversas banais e cervejas que compartilhávamos. Estou também a refletir se faço o certo ou não, porém só o saberei se tomar uma decisão, que por sinal já foi tomada. Entreguei ontem minha carta de demissão, agora é só esperar. Pensei há alguns instantes em escrever algo, já que estava somente a ler. Quando o comecei, tava tocando “Numb” do Linkin Park, que você gosta né? (fazer o que!? rs)
Como é de praxe, sempre procuro o jornal para ler algo relacionado ao mundo da música e cultura em geral, e, aproveito pra fazer palavras cruzadas. Num desses encontros com o jornal, deparei-me com uma coluna dominical de Paulo Coelho. Sim, ele mesmo, que tanto ouvimos falar mal (u) (MAL com “L” ou MAU com “U”? Mal com “L”, se tratasse de Paulo Coelho como ser do contrario do bem, mau com “U” deve ser, por muitos dizerem se tratar de ruim como escritor, talvez por preconceito). Adiante, como diria o Professor Girafales, ao ver a coluna, me interessei e logo fui lê-la. Paulo Coelho é o tipo de escritor que não posso fazer nenhuma crítica, por não conhecer suas obras (li apenas “As Vaikírias”), mas sinto que tem algo diferente nele, por se tratar de alguém que é tão venerado em vida.
Vários foram os temas abordados nas colunas que li, mesmo não tendo o hábito de ser o tipo de leitor que acompanha tal coisa, reparei a naturalidade com que trata de “Deus” e outros temas diversos. Gostei bastante de uma coluna em especial, tanto que peguei algumas frases na mesma contida e, anexei a este (vide logo abaixo).
Vai também de lambuja o livro “O alquimista”, do mesmo autor das colunas, para podermos analisar uma obra da “criança” e tirar nossas próprias conclusões.
Obs.: Não se sinta ofendido em baixar o arquivo, porque é autorizado pelo site oficial do autor, então felizmente não estou propagando a pirataria de livros.
Amplexos,
...jU...

"Deus é, sobretudo, um artista. Ele inventou a girafa, o elefante, a formiga. Na verdade, Ele nunca procurou seguir um estilo - simplesmente foi fazendo tudo aquilo que tinha vontade de fazer."
Pablo Picasso
"Se pudesse viver de novo a minha vida, cometeria os mesmos erros - só que muito mais cedo."
Tallulah Bankhead
"As feridas passam: permanecem apenas as cicatrizes."
Paulo Coelho
"O caminho para o sucesso é dobrar a taxa de erros."
Thomas Watson

sábado, 27 de novembro de 2010

Limpar a bunda com plástico!!


É certo que atualmente, não basta simplesmente possuir um celular, mas sim ter um que, além de ter rádio, execute mp3, tenha uma boa câmera, TV e tudo mais.....
Isso nos remete a relacionar que no mundo consumista em que vivemos, temos que possuir e para tal, devemos trabalhar e conseguir mais e mais, porque nunca estamos satisfeitos com o que temos, ou pelo menos o sistema nos leva a crer nisso.....
Acreditamos as vezes que o simples fato de tentar redistribuir a renda, nos leve a uma solução da desigualdade no meio em que estamos. Isso não basta. Não basta querer igualdade, pelo fato de achar que redistribuindo, se altera todo o contexto de vida de algumas pessoas.....
Raciocine agora, se do nada, dessem a pessoas que não tem nenhuma noção de empreendedorismo, uma determinada renda, ou um pedaço de terra que seja, o que os mesmos fariam, sem noção nenhuma de o que fazer com este?....
Voltariam ao mesmo lugar em que estavam anteriormente com muita facilidade, já que dependendo de qual contexto fazem parte, poder não ter nenhuma noção de quase nada.....
Isso faz-nos lembrar do sistema de cotas, que ao tentar distribuir uma quantia de vagas a negros, esquece que os mesmos não tiveram igualdade nos primeiros onze anos de escolaridade e, que do ponto de vista geral são imprescindíveis para uma boa formação acadêmica dos mesmos. Esse não é o melhor modelo de inclusão, e sim uma forma de excluir, já que colocam juntas pessoas que não tiveram as mesmas oportunidades e futuramente serão cobradas de maneira igual.....
Considerar marginal, quem não teve uma oportunidade e julgar suas ações pelo impulso é completamente ridículo, uma vez que nos encontramos em meio a tantas falcatruas que “companheiros de terno” nos fazem engolir, sem ao menos poder fazer nada, vemos que as diferenças são na sua totalidade iguais, e só dependem do ponto de vista em que são analisadas.....
Qual a diferença entre um marginal que rouba no sinal e mata por um par de tênis e, de um parlamentar, que desvia verba que seria pra construir um hospital e salvar vidas? Nenhuma! ....
Infelizmente não podemos julgar por simplesmente achar que sabemos de que contexto aquele determinado “sujeito” faz parte. Como relata o sábio Gabriel, o pensador em “O resto do mundo”: ...um fracassado, mas não fui eu que fracassei, porque eu não pude tentar, então que culpa eu terei quando eu me revoltar, quebrar, queimar, matar, não tenho nada a perder, meu dia vai chegar, será é que vai chegar?..., percebemos que o problema é ainda mais grave, porque além de muitas vezes não percebermos, ainda assim julgamos e quando menos percebemos, acabamos excluindo porque achamos que essa é a melhor solução.....
 ............Às vezes as pessoas me levam a pensar que limpam a bunda com plástico: mudam a sujeira de lugar, mas infelizmente não a limpam.

domingo, 14 de novembro de 2010

domingo, 7 de novembro de 2010

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Pensamento

A inquietação de pensamentos nos torna menos ignorantes, se não pensarmos ignorâncias.